La fibra alimentaria y su uso terapéutico en algunas enfermedades crónicas / The alimentary fiber and their therapeutic use in some chronic diseases

La fibra dietética o fibra alimentaria, forma parte de lo que se considera una dieta equilibrada o saludable. A pesar que la fibra alimentaria no se considera un nutriente, es un componente importante de la dieta diaria. La razón principal de su importancia, es que pasa por el sistema digestivo sin ser absorbida y este hecho fisiológico, trae beneficios a la salud. La fibra alimentaria, se considera como el material alimenticio particularmente de origen vegetal que no es hidrolizado por las enzimas secretadas por el tracto digestivo humano, pero, que puede ser fermentada en el intestino grueso por la microflora colónica. El grupo de enfermedades crónicas no transmisibles, incluye: obesidad, diabetes, enfermedades cardiovasculares y cerebrovasculares, la hipertensión arterial, el cáncer y problemas articulares. Estudios epidemiológicos, muestran el efecto beneficioso de la fibra en el tratamiento terapéutico en algunas de estas enfermedades crónicas

Dietary fiber or alimentary fiber, is part of what is considered a balanced or healthy diet. Although the alimentary fiber is not considered a nutrient, is an important component of the diet. The main reason for its importance is passing through the digestive system without being absorbed and this physiological fact is beneficial to health. The alimentary fiber is considered as particularly the food material of plant origin that is not hydrolyzed by enzymes secreted by the human digestive tract, but that can be fermented in the large intestine by colonic microflora. The group of chronic non-communicable diseases, include: obesity, diabetes, cardiovascular and cerebrovascular diseases, hypertension, cancer and joint problems. Epidemiological studies show the beneficial effect of fiber in the therapeutic treatment in some of these chronic diseases

Etanol e o trato gastrointestinal / Ethanol and the gastrointestinal tract

É apresentada revisao da literatura sobre efeitos do etanol na boca e faringe, esôfago e duodeno, esfincter de Oddi, intestino delgado, colo e reto. Vários estudos possibilitaram demonstrar que há maior incidência de câncer de boca e de orofaringe em alccólatras, relacionada à açao do etanol e, provavelmente, também de outras substâncias contidas em bebidas alccólicas. O álcool pode desencadear a doença do refluxo gastroesofágico, pois diminui a pressao do esfíncter inferior do esôfago, a amplitude da peristalse primária e a pressao do esfíncter superior do esôfago. Com relaçao ao câncer do esôfago, verificou-se em várias pesquisas evidente associaçao com o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. O risco para o desenvolvimento desse tumor aumenta significantemente se o etilista for também fumante. O alcoolismo é condiçao predisponente para o aparecimento da síndrome de Mallory-Weiss e também, provavelmente, de sangramento das varizes de esôfago. O etanol pode alterar a secreçao, motilidade e permeabilidade gástricas. Algumas drogas, atuando sobre a álcool desidrogenase gástrica podem alterar a absorçao, de etanol no estômago. A erradiaçao do Helicobacter pylori aumenta a atividade da álcool desidrogenase antral. Os efeitos do álcool na mucosa gástrica podem ser classificadas em: dano cáustico, retrodifusao de ions H+ e citoproteçao. Essa substância pode ocasionar gastrite aguda, nao sendo responsável, provavelmente, por gastrite crônica. Nao se sabe se o álcool representa fator de risco para a úlcera. Em alguns trabalhos verificou-se que houve maior incidência de câncer de estômago, relacionada com o consumo de cerveja, vinho e vodka. Alguns autores relatam diminuiçao e outros aumento da pressao do esfíncter de Oddi, com a administraçao de etanol. O consumo agudo e crônico deste pode alterar a estrutura e a absorçao de nutrientes no instestino delgado. Quanto ao câncer colorretal houve, em vários estudos, correlaçao significante com o consumo crônico de etanol.